25.1.08

Animação animada

Continuando a saga dos "bideos" aqui vai mais um que recebi por mail e que me fez soltar umas belas gargalhadas. Humor simples e eficaz para desentorpecer um pouco os pulmões. Vá... vejam até ao final :)


9.1.08

Criatividade minimalista

Só para contrariar as más linguas, que passam a vida a dizer que eu só digo mal disto e daquilo e do outro e do não sei mais o quê... aqui vai algo que tem tanto de simplicidade como de criatividade. Com pouco se faz muito, algo que o portuga-engravatado-gastador-de-milhões-em-coisas-inúteis podia começar a aprender... é só uma ideia, ok?! Não estou a dizer mal... vá.


2.1.08

O estado da nação versão esfumaçada

Foi ontem, durante uma reportagem noticiosa de um qualquer canal nacional, que ouvi uma das maiores barbaridades já alguma vez proferida a partir de uma boca decididamente e cronicamente alcoolizada. O cenário? Uma discoteca após as doze badaladas da meia-noite de 31 para 1 de Janeiro. Perguntava a repórter a uma moça se esta concordava com a nova lei do tabaco. Pergunta fácil com resposta tipo teste americano. Simples. Fácil. Rápida. Errado! A espampanante moça não conseguiu evitar a enxurrada que palavras de revolta contidas dentro dela que demonstram a verdadeira realidade do estado da nação nocturna. Ora bem, vou tentar transcrever de memória a referida entrevista:


repórter - «Concorda com a Lei do Tabaco que entrou em vigor às 00h de hoje?»

entrevistada - «Oh pá, eu não concordo. Eu acho que proibir o tabaco nas discotecas não faz sentido. O pessoal vem para as discotecas para se divertir e ao proibir o tabaco o pessoal já não se pode divertir. Eu acho que os não fumadores se não se querem divertir que fiquem em casa e deixem o pessoal fumar à vontade!»


Bom, ou algo me escapou no raciocínio da moça, ou o sinónimo de diversão nocturna, que para mim sempre foi ouvir um bom som e dançar até cair para o lado, hoje em dia significa fumar até anular por completo o olfacto e o perfume de 60€ " da moda" que se comprou há dois dias, e conseguir um
qualquer problema respiratório mais ou menos permanente (uma asmazita ou um caixãozito). Penso que mais não se poderia esperar de alguém que provavelmente sai sete noites por semana até de madrugada (independentemente da sua ocupação profissional ou estudantil), visitou em coma alcoólico vários hospitais da região e que fuma 3 maços de cigarros por dia porque é "fixe e bué cool!". Calma, eu até sou bastante radical e já corri nu pela praia a fora nos meus momentos de maluquice, mas, há limites para a idiotice, e fumar não é desculpa para justificar a existência de mentecaptos autistas.

Agora... cada um que fume no seu cantinho sem prejudicar os outros, tá bem? Eu autorizo.




Um 2008 cheio de Nacional Foleirismo

Mais um ano se inicia. E ao que parece vamos ter uma repetição do que se passou nos anos anteriores, algo que está enraizado bem dentro de nós e que só irá acabar quando os nossos genes lusitanos sucumbirem às mãos de uma bela praga, ou algo pior! É verdade. O Nacional Foleirismo, ou NF para os amigos mais próximos, é para ficar e segundo as últimas sondagens a probabilidade de aumentar é de 1000000000000 para 1 (em valores redondos). O NF manifesta-se nas formas mais estranhas e contrárias, tornando-o um "bicho" difícil de catalogar, e talvez venha dai a sua capacidade de se camuflar e de sobreviver pois vai-se metamorfoseando cada vez que se encontra encurralado. Ora então vejamos algumas das formas mais conhecidas do Nacional Foleirismo:

José Castelo Branco - este é uma categoria por si só. Todos aqueles que se encaixam neste tipo de "foleirose" aguda têm a grande oportunidade de se revelarem ao mundo através dos nossos belos canais de TV. Eles ganham audiência, o país fica mais foleiro. É uma troca justa.

A bela da camisa aberta até ao umbigo para mostrar o fio de ouro - esta forma de foleirice advem do facto de termos passado 50 anos a vestir roupinha foleira, acto esse que perdura ainda hoje... tudo por culpa das feiras que disponibilizam matéria-prima a rodos para alimentar este tipo de foleirismo. Vai uma camisinha com flores, vai?

Os programas tipo "Familia Super-Star" e clones - Uma mina autêntica para este tipo de maleita nacional. São foleiros, admitem implicitamente que são foleiros, mas continuam a existir e a ocupar cada vez mais as grelhas dos nossos tão queridos canais. O foleirismo televisivo é algo de recente, um fenómeno que surgiu com uma doença chamada "guerra de audiências", onde são os foleiros nacionais que decidem o que a nação gosta de ver. E acreditem, existem por ai muitos deles sentados à frente de uma TV a telefonar para expulsar alguém de um programa qualquer! Pena que este tipo de movimento social e telefónico não possa ser aplicado ao nosso tecido político. Seria muito mais bem empregue o tempo e o dinheiro... e muito menos foleiro.

Os apresentadores dos programas acima referidos, e outros que tais - Isso mesmo. Não há programa foleiro sem que exista um génio da foleirice a apresenta-lo. Basta correr os canais durante o dia para apanharmos com uma dose maciça de foleirice (constata-se facilmente esta realidade quando estamos doentes em casa, vivemos do fundo-de-desemprego ou a reforma bateu à nossa porta). Este tipo de foleirismo é o mais espalhafatoso pois procuram sempre os piores exemplos para dar a cara, normalmente os maiores mestres da emoção foleira e sub-categorias.

O belo do CD pendurado no espelho do carro - este é o moderno substituto do rolo de papel higiénico
que vivia num cantinho da chapeleira do popó envolto num naperon todo bonitinho feito pela avó, ou da vaquinha que abanava a cabeça de forma frenética ao ritmo dos tombos da viatura. Foleirice in extremis.

Por agora é o que me recordo mas acredito que existam muitas mais formas de NF por ai à solta. Portanto, não sejam foleiros e contribuam com mais algumas entradas para a lista. Vá!