29.11.06

Saga "Homem és tão parvo" - Parte II

Continuando a minha viagem pelo maravilhoso (e absurdo) mundo do Homem moderno encalhei com mais um excelente exemplo de como os dinossauros mereciam ter sobrevivido. Se não acreditam em mim... vejam esta foto:


Estacionamento para sapatos?!? Até onde é que a estupidez humana pode chegar? :)

27.11.06

Nunca paro de me surpreender!

O Homem chegou ao que é hoje por acidente. É a única forma de justificar o vídeo que aqui coloco. Em poucos minutos é demonstrado por simples soma aritmética que só ainda não fomos exterminados por milagre (ou falta de sorte).

21.11.06

Paciente impaciente

Eu adoro o nosso querido Portugal, terra de bons vinhos, sol e serviços públicos que funcionam ao ritmo de uma lógica retorcida, ou até arriscaria a dizer caricata. Ora então não é que o centro médico da minha zona só aceita marcações para consultas na última semana de cada mês?!? Ou seja... se eu apanhar uma "maleita" qualquer no dia 1 de um mês "ao calhas", terei de aguardar pacientemente até à última semana para marcar a tal consulta. Se tiver mesmo azar, não bastando já a "maleita", só haverá vaga para o dia 15 ou 16 da temporada seguinte e assim se passa mês e meio com uma dorzita na barriga, um nariz cheio de crostas ou um pé inflamado. Será isto algum plano tampão do serviço nacional de saúde, ou seja, deixar as "maleitas" em banho-maria, em lume brando a cozinhar lentamente a paciência do doente? Se as "maleitas" se curarem antes da consulta não eram graves de todo e o paciente pode seguir o seu caminho, comparecendo na consulta somente para fazer o relatório da ocorrência: «Sim, eu tinha aqui uma dor daquelas, sô dotor ... durante 15 dias, veja lá... mas olhe, passou... nem sei o que me deu...». Nem o paciente fica a saber nem o «sô dotor», que, sem maleita não pode formular um parecer clínico aceitável, ficando-se pelo "Pois... a ver se da próxima caçamos o bicho!".

16.11.06

Art.57º (Direito à greve e proibição do «lock-out»)

Pois é... se os outros podem, eu também posso! Fiz greve! O que reivindico? Bem... errrr... hmmmm... Eu sabia que faltava qualquer coisa! Mas em compensação souberam bem estas mini-férias. Tenho de fazer greve mais vezes. Se calhar até me inscrevo em alguns sindicatos só para receber os pré-avisos de greve. Dá menos trabalho que andar a planear as minhas ausências. Bom, vou descansar mais um pouco.

7.11.06

Resposta à grande dúvida!

Se leram o meu "poste" anterior de certeza que se devem ter interrogado, como eu, sobre o comportamento estranho das meninas das caixas do supermercado. Bom, mistério resolvido! Graças à minha iluminada amiga Susana Amaro fui devidamente esclarecido sobre uma das possíveis razões para tal comportamento: os produtos congelados deixam um rasto de água e assim a esteira não fica molhada. Muito bem! Já me sinto menos

Grande dúvida

Sempre que passo pela caixa do supermercado interrogo-me sobre um fenómeno que além de me deixar intrigado me leva a tentar imaginar os porquês mais elaborados o retorcidos que me possam ocorrer. Do que falo? Ora bem: após despejar, ao longo dos meses, o conteúdo dos carros de compras para a esteira rolante pude observar com algum espanto que as meninas da caixa, muito gentilmente, colocavam todos os produtos congelados dentro de sacos por iniciativa própria, mas não o faziam para os outros 300 mil artigos que tinha escolhido individualmente, um de cada vez. Ora, a que se deve tamanha distinção? Porquê os congelados e não os frescos ou os artigos de casa-de-banho? Será para poupar ao cliente uns dedos enregelados? Será que gostam de frio e é a única forma de se poderem "assastesfazer"? Ou será alguma forma de segregação absurda em que os congelados estão no estrato superior olhando para os rolos de papel higiénico com indiferença? Já nem quero imaginar que as pobres moças possam imaginar que ao meter a embalagem congelada de postas de pescada dentro do saco evitam que esta derreta por acção de alguma propriedade milagrosa e térmica dos sacos do supermercado.

Deixo aqui o repto: se descobrir o porquê... faça o favor de me explicar como se eu fosse muito