Mais um ano se inicia. E ao que parece vamos ter uma repetição do que se passou nos anos anteriores, algo que está enraizado bem dentro de nós e que só irá acabar quando os nossos genes lusitanos sucumbirem às mãos de uma bela praga, ou algo pior! É verdade. O Nacional Foleirismo, ou NF para os amigos mais próximos, é para ficar e segundo as últimas sondagens a probabilidade de aumentar é de 1000000000000 para 1 (em valores redondos). O NF manifesta-se nas formas mais estranhas e contrárias, tornando-o um "bicho" difícil de catalogar, e talvez venha dai a sua capacidade de se camuflar e de sobreviver pois vai-se metamorfoseando cada vez que se encontra encurralado. Ora então vejamos algumas das formas mais conhecidas do Nacional Foleirismo:
José Castelo Branco - este é uma categoria por si só. Todos aqueles que se encaixam neste tipo de "foleirose" aguda têm a grande oportunidade de se revelarem ao mundo através dos nossos belos canais de TV. Eles ganham audiência, o país fica mais foleiro. É uma troca justa.
A bela da camisa aberta até ao umbigo para mostrar o fio de ouro - esta forma de foleirice advem do facto de termos passado 50 anos a vestir roupinha foleira, acto esse que perdura ainda hoje... tudo por culpa das feiras que disponibilizam matéria-prima a rodos para alimentar este tipo de foleirismo. Vai uma camisinha com flores, vai?
Os programas tipo "Familia Super-Star" e clones - Uma mina autêntica para este tipo de maleita nacional. São foleiros, admitem implicitamente que são foleiros, mas continuam a existir e a ocupar cada vez mais as grelhas dos nossos tão queridos canais. O foleirismo televisivo é algo de recente, um fenómeno que surgiu com uma doença chamada "guerra de audiências", onde são os foleiros nacionais que decidem o que a nação gosta de ver. E acreditem, existem por ai muitos deles sentados à frente de uma TV a telefonar para expulsar alguém de um programa qualquer! Pena que este tipo de movimento social e telefónico não possa ser aplicado ao nosso tecido político. Seria muito mais bem empregue o tempo e o dinheiro... e muito menos foleiro.
Os apresentadores dos programas acima referidos, e outros que tais - Isso mesmo. Não há programa foleiro sem que exista um génio da foleirice a apresenta-lo. Basta correr os canais durante o dia para apanharmos com uma dose maciça de foleirice (constata-se facilmente esta realidade quando estamos doentes em casa, vivemos do fundo-de-desemprego ou a reforma bateu à nossa porta). Este tipo de foleirismo é o mais espalhafatoso pois procuram sempre os piores exemplos para dar a cara, normalmente os maiores mestres da emoção foleira e sub-categorias.
O belo do CD pendurado no espelho do carro - este é o moderno substituto do rolo de papel higiénico que vivia num cantinho da chapeleira do popó envolto num naperon todo bonitinho feito pela avó, ou da vaquinha que abanava a cabeça de forma frenética ao ritmo dos tombos da viatura. Foleirice in extremis.
Por agora é o que me recordo mas acredito que existam muitas mais formas de NF por ai à solta. Portanto, não sejam foleiros e contribuam com mais algumas entradas para a lista. Vá!
José Castelo Branco - este é uma categoria por si só. Todos aqueles que se encaixam neste tipo de "foleirose" aguda têm a grande oportunidade de se revelarem ao mundo através dos nossos belos canais de TV. Eles ganham audiência, o país fica mais foleiro. É uma troca justa.
A bela da camisa aberta até ao umbigo para mostrar o fio de ouro - esta forma de foleirice advem do facto de termos passado 50 anos a vestir roupinha foleira, acto esse que perdura ainda hoje... tudo por culpa das feiras que disponibilizam matéria-prima a rodos para alimentar este tipo de foleirismo. Vai uma camisinha com flores, vai?
Os programas tipo "Familia Super-Star" e clones - Uma mina autêntica para este tipo de maleita nacional. São foleiros, admitem implicitamente que são foleiros, mas continuam a existir e a ocupar cada vez mais as grelhas dos nossos tão queridos canais. O foleirismo televisivo é algo de recente, um fenómeno que surgiu com uma doença chamada "guerra de audiências", onde são os foleiros nacionais que decidem o que a nação gosta de ver. E acreditem, existem por ai muitos deles sentados à frente de uma TV a telefonar para expulsar alguém de um programa qualquer! Pena que este tipo de movimento social e telefónico não possa ser aplicado ao nosso tecido político. Seria muito mais bem empregue o tempo e o dinheiro... e muito menos foleiro.
Os apresentadores dos programas acima referidos, e outros que tais - Isso mesmo. Não há programa foleiro sem que exista um génio da foleirice a apresenta-lo. Basta correr os canais durante o dia para apanharmos com uma dose maciça de foleirice (constata-se facilmente esta realidade quando estamos doentes em casa, vivemos do fundo-de-desemprego ou a reforma bateu à nossa porta). Este tipo de foleirismo é o mais espalhafatoso pois procuram sempre os piores exemplos para dar a cara, normalmente os maiores mestres da emoção foleira e sub-categorias.
O belo do CD pendurado no espelho do carro - este é o moderno substituto do rolo de papel higiénico que vivia num cantinho da chapeleira do popó envolto num naperon todo bonitinho feito pela avó, ou da vaquinha que abanava a cabeça de forma frenética ao ritmo dos tombos da viatura. Foleirice in extremis.
Por agora é o que me recordo mas acredito que existam muitas mais formas de NF por ai à solta. Portanto, não sejam foleiros e contribuam com mais algumas entradas para a lista. Vá!
4 comentários:
Não te esqueças do "pimba" eléctrónico e do xuning!
e os palmadinhas nas costas?
Já agora... A sempre bela, meia branca, ou "pé de gesso"
As telenovelas da TVI.
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